domingo, 23 de novembro de 2014

Achocolatado cremoso vegano

Apesar de ter 36 anos eu adoro tomar achocolatado de café da manhã. Acho que é um trauma de infância pois quando era criança não conseguia tomar achocolatado de jeito nenhum sem passar mal. A minha intolerância à lactose era bem leve quando criança (eu conseguia comer queijo e yogurte até alguns anos atrás) mas o "todinho" que todas as crianças adoravam era impossível para mim.
Quando eu era pequena não tinha opções de leite vegetal (nem soja era comum) então me limitava a tomar chá e suco de café da manhã, o que não é muito popular entre as crianças.
Agora existem diversas opções de leite vegetal para comprar, além de diversas opções de leite sem lactose (esses ainda me causam enjôo para beber em achocolatado). Também temos várias receitas de leite vegetal que podem ser feita em casa. As receitas de leite vegetal não são difíceis de fazer, mas a maioria precisa ser feita de um dia para o outro pois as castanhas precisam ficar de molho cerca de 12 horas (leite de amêndoas ou castanha de caju por exemplo). 
Procurando receitas de mousse de chocolate vegano encontrei muitas receitas de mousse feita com abacate. Tentei fazer usando avocado e ficou delicioso, mas não tinha gosto nem textura de mousse. Para mim lembrava mais um danete. Foi quando resolvi diluir mais a receita e fazer um achocolatado cremoso para tomar de manhã. 
Eu amei essa receita e tenho tomado todo dia de manhã, tentando recuperar minha infância sem achocolatado. Dura uns 3 ou 4 dias na geladeira então já faço um litro e deixo na geladeira para os próximos dias. 

Ingredientes:
1 avocado grande bem maduro (ou meio abacate se não for utilizar avocado)
750 ml de água filtrada
1/2 xícara de chocolate em pó dois frades nestlé (conhecido como chocolate do padre)
Açúcar a gosto

Modo de preparo:
Bater todos os ingredientes no liqüidificador 



sábado, 15 de novembro de 2014

Sopa de cebola vegetariana sem glúten e sem lactose

O tempo em São Paulo esfria um pouquinho e já me animo para fazer uma sopinha (se eu morasse em um lugar que só fizesse frio eu iria amar pois troco qualquer prato por uma sopa).
Antes de me tornar vegetariana meu prato favorito era sopa de cebola, com o pão em fina e queijo gratinado. Todo restaurante que eu fosse e tivesse esse prato no menu já era uma escolha certa (para quem ama sopa de cebola e tiver a oportunidade de conhecer New York não deixe de ir no restaurante Baltazar. Lá comi a melhor sopa de cebola de todas.) mas como vai caldo de carne na receita cortei esse prato do meu menu depois de me tornar vegetariana.
Tentei fazer em casa diversas vezes com caldo de legumes de diferentes marcas e feito em casa (depois de precisar cortar o glúten) mas nenhuma das receitas que fiz ficou parecida.
Hoje "fuçando" no empório São Paulo achei um caldo de cogumelo Porcini sem glúten, sem lactose e sem glutamato monossodico. Apesar de ser o olho da cara (quase chorei de ter que pagar) comprei para provar. A marca é Fattoria Itália e é um produto importado. Eles tem diversos sabores além do cogumelo e todos sem glúten. Para que sente falta de usar um caldo estilo "knorr" na comida vale a pena comprar. Na embalagem vem 10 cubinhos e gostei tanto que quase usei todos hoje. O gosto lembra um caldo de carne na minha opinião (como não como carne faz muitos anos sou um pouco suspeita para falar) e me inspirou a tentar fazer a sopa de cebola que eu tanto amava. 
O gosto da sopa ficou maravilhoso e bem parecido com o que eu tinha na memória, mas o pão sem glúten e o queijo sem lactose não tinham nada a ver com a sopa que eu comia. Mesmo assim a sopa estava maravilhosa e valei a pena cada cubinhos de caldo de cogumelo.
Uma dica para quem tentar essa receita é não tentar gratinar o queijo sem lactose. Ele fica uma borracha horrível. Deixe só um pouco no forno até derreter. Acho que ficaria bom gratinar com Mandiokejo ao invés de queijo sem lactose, mas não tentei.

Ingredientes (para 2 porções) 
3 cebolas médias 
4 colheres de sopa de amido de milho
3 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de creme vegetal
4 xícaras de água
2 cubinhos de caldo de cogumelos
1/2 xícara de vinho branco seco
Queijo sem lactose a gosto
2 fatias de pão de forma sem glúten

Modo de preparo:
Divida as cebolas em quatro e fatie. Em uma panela antiaderente frite as cebolas com o azeite e creme vegetal mexendo constantemente. Ferva a água com os cubinhos de caldo para dissolve-los. Quando as cebolas estiverem bem douradas adicione o amido de milho. Mexa bem para incorporar a cebola e o amido de milho e depois adicione a água com o caldo. Mexa bem para dissolver todo o amido. Adicione o vinho e deixe ferver e engrossar. Cozinhe por uns 5 minutos após fervura e desligue.
Coloque as fatias de pão na torradeira. Divida a sopa em dois bows de porcelana que possam ir ao forno. Coloque os após em cima da sopa e cubra de queijo. 
Leve ao forno pré-aquecido para derreter o queijo e sirva.

A foto não ficou muito boa :(


O caldo de cogumelos



terça-feira, 11 de novembro de 2014

Produto sem glúten: Mistura pronta para Falafel Zeenny


Acho que eu já falei diversas vezes que minha cozinha predileta é a árabe, pareço até repetitiva, mas eu realmente amo comida árabe. Depois de virar vegetariana minhas opções limitaram bastante, mas depois de ter que parar de comer glúten as opções passaram a ser praticamente zero, mas em casa sempre faço minhas adaptações vegetarianas sem glúten que não me deixam passar vontade. Um dos pratos que eu mais adorava quando deixei de comer carne era o Falafel. Esse bolinho de grão de bico é muito gostoso e tem um gosto que lembra um pouco o kibe de carne. Existem alguns restaurantes que utilizam farinha de trigo na massa e outros não. Como é difícil conseguir informação em restaurantes com 100% de certeza de se o Falafel contém glúten ou não eu desisti de comer esse prato fora de casa. 
Em casa faço sempre a receita que vi no programa da Bela Gil, o Bela Cozinha na GNT, sem colocar a farinha de trigo (na receita dela diz que se for fazer no forno não precisa colocar farinha de trigo, mas se for fritar em imersão não da para usar essa receita pois o bolinho desmancha. Você pode ver a receita no site do programa) mas dá um certo trabalho e tem que deixar o grão de bico de molho de um dia para o outro então demora, não é um prato que você pode decidir fazer na hora.
Existem diversas marcas árabes de mistura para Falafel pronta que são praticamente instantâneas e não dão trabalho nenhum. Todas que encontrei até agora tinha glúten, mas hoje encontrei no Emporium São Paulo uma marca de mistura para Falafel sem glúten. Assim que cheguei em casa preparei parte da massa para testar e adorei!!! Eu fritei na frigideira como se fosse um hamburger pois não sou muito fã de fritar coisas em imersão e ficou uma delícia. 
Já tirei minhas esfirra sem glúten do freezer e vou preparar um tabule de quinua para fazer um jantar árabe hoje.




domingo, 2 de novembro de 2014

Arroz doce cremoso sem glúten e sem lactose

Arroz doce por mais simples que seja sempre foi uma das minhas sobremesas favoritas. Minha avó dizia que é porque eu nasci em Junho, época de festa junina. Claro que nascer no mês de Junho não faz alguém gostar de comida de festa junina, mas acho que tive tantas festas de aniversário na minha vida com o tema festa junina que acabei desenvolvendo um gosto especial pelas comidas dessa festa (menos pé de moleque, esse não consigo comer de jeito nenhum).
Domingo passado acordei cedo como sempre e assisti o programa de culinária do chef Gordon Ramsey (ele é o máximo!!!) na GNT e ele fez um arroz doce feito com arroz de risoto, leite de coco e mascarpone. Deu água na boca, mas acabei não fazendo minha versão sem lactose pois meu domingo estava uma loucura de coisas para fazer.
Hoje acordei cedo de novo e assisti outro programa de culinária na GNT que passa logo após o programa do chef Ramsey, não me lembro bem o nome mas acho que é culinária do Chuck ou alguma coisa assim. Ele também fez arroz doce com arroz de risoto mas invés do leite de coco e mascarpone ele usou leite de vaca e chantily. Duas semanas seguidas vendo receitas de arroz doce na TV eu tinha que fazer a minha versão...
Fiz só com leite de coco e ficou maravilhoso. Por incrível que pareça o gosto do coco ficou bem leve.

Ingredientes:
1/2 xícara de arroz para Risoto
Raspas de 1 limão siciliano
1 xícara de açúcar
1 garrafinha de leite de coco
5 cravos
1 canela em pau
1 colher de creme vegetal
1 colher de café de baunilha
Canela em pó para pouvilhar em cima
Água quanto baste

Modo de preparo
Refogue o arroz no creme vegetal até ficar com as bordinhas transparentes. Adicione uma xícara de água, o leite de coco, o açúcar, a canela em pau, os cravos e as raspas de limão.
Cozinhe em fogo baixo mexendo regularmente. Acrescente água aos poucos não deixando secar até que os grãos estejam bem cozidos e um pouco moles. Precisam ficar mais cozidos que um risoto e é necessário deixar bem mais líquido que em um risoto. Não deixe secar muito ou não ficará cremoso. Precisa parecer a mesma quantidade de líquido que ficaria na canjica por exemplo.
Colocar em porções individuais ou num refratário grande e deixar esfriar. Depois  de esfriar pouvilhar canela e levar a geladeira.




domingo, 26 de outubro de 2014

Gratinado de batata com Shimeji

Domingo de eleição depois de um sábado bem agitado na confeitaria e minha mãe me convida para almoçar na casa dela. Tive que pensar um prato para levar que não fosse difícil de fazer porque tinha que arrumar a casa, sair para votar, preparar o prato e sair de Moema e chegar no Morumbi até às 14h para o almoço. no trânsito normal leva meia hora para ir até a casa da minha mãe, mas com a loucura que estava nas ruas hoje tive que me precaver que levaria cerca de uma hora para chegar e foi o que aconteceu. 
Poderia não preparar nenhum prato para levar, mas como diz minha mãe eu sou muito chata (por causa das restrições alimentares e o vegetarianismo) então é sempre melhor que eu leve alguma coisa que eu possa comer.
Entrei no Pinterest para ver se tinha alguma idéia de receita e tinha uma chamada "twiced baked potato cassarole" (casarola de batata cozida duas vezes). A foto estava maravilhosa, mas tinha um problema... Tinha bacon!! Não desanimei e resolvi substituir por shimeji. Ficou muito muito muito bom (eu amo tudo com batata então sou suspeita). Foi praticamente misturar tudo e deixar no forno enquanto eu tomava banho. Não deu nenhum trabalho mesmo.
Esqueci de tirar foto antes então tive que tirar foto só das sobras que consegui esconder da minha família para comer agora a noite. 

Ingredientes:
200g de shimeji
4 batatas médias 
1 copo de requeijão sem lactose Lacfree ou para uma versão vegana utilize 1 copo de tofupiry.
Salsinha a gosto
Sal, pimenta e temperos a gosto
Azeite

Modo de preparo:
Cozinhe as batatas na pressão. Retire a pele e parta grosseiramente com um garfo formando uns pedaços de cerca de 3cm.
Refogue o shimeji com azeite e temperos.
Misture o shimeji, o requeijão, as batatas e a salsinha. Acerte o sal.
Leve ao forno pré-aquecido até gratinar e começar a formar aquele queimadinho no topo. 


sábado, 18 de outubro de 2014

Coxinha sem glúten e sem lactose

Antes de me tornar vegetariana a coisa que eu mais amava na vida era coxinha. Na minha infância minha avó comprava coxinhas pequenas, daquelas de tamanho de festa infantil, e deixava congeladas para quando eu ia visita-la. Não me lembro de ter faltado coxinha algum dia na casa da vovó. 
Os anos se passaram, eu cresci (e muito, tenho 1,80m) e com o passar dos anos deixei de comer qualquer tipo de animal. Substitui pelas bolinhas de queijo e com passar do tempo veio a intolerância à lactose. Comecei a comer só risoles de palmito, mas mesmo assim com muito medo de ter leite na massa. Aí as coisas pioraram, com a síndrome do cólon irritável tive que deixar de comer glúten e evitar muito, mas muito mesmo frituras. As coxinhas de minha infância ficaram uma lembrança muito muito muito distante. Até hoje quando vejo coxinha de padaria fico com água na boca.
Recentemente estive no supermercado Mambo aqui em São Paulo e encontrei uma farinha para empanar sem glúten da marca Deusa e tive a idéia de tentar fazer coxinha vegetariana.
Eu tinha um pouco de carne de jaca verde congelada no freezer e resolvi tentar fazer a coxinha. Para quem não conhece a carne de jaca verde usada como substituto de frango em algumas receitas vegetarianas e veganas.
Ficou tão gostosa que quase saíram lágrimas. Fazia anos que não comia coxinha. Foi o máximo. 
Confesso que abusei um pouco mais do que eu poderia consumir de fritura mas valeu a pena.

Ingredientes:
1 xícara de batata espremida
1/2 xícara de farinha de arroz
1/2 xícara de polvilho doce
1/4 xícara de água do cozimento da batata
1 colher de sopa de creme vegetal
Sal e temperos
Farinha para empanar sem glúten
Óleo vegetal para fritar.

Modo de preparo:
Misturar todos os ingredientes fora a farinha para empanar e o óleo para fritar. Acrescente a água aos poucos. Se achar que a massa ficou mole não coloque toda água. Se achar que esta seda colque um pouquinho mais de água. A massa fica numa consistência mais curingas, mas gruda um pouco na mão. Levar ao fogo por cerca de uns 10 minutos, mexendo bem. A massa precisa soltar completamente do fundo da panela. Desligar o fogo e sovar um pouco a massa quente. Deixe esfriar.
Prepare o recheio e quando a massa estiver fria faça bolinhas de massa. Abra a bolinha nas mãos humidecidas com água, formando como uma cestinha. Coloque o recheio (pouquinho para conseguir fechar a massa). Feche a cestinha fazendo um biquinho na parte de cima. Se faltar massa para fechar e fazer o biquinho, coloque mais um pouco de massa. 
Passe na farinha para empanar e frite em imersão no óleo vegetal. 
Pode ser congelada crua ou depois de frita.




sábado, 11 de outubro de 2014

Almoço de sábado: cuscuz paulista de abobrinha e saladinha

Nesse calor infernal que fez hoje não conseguia pensar em outra coisa para comer além de salada, mas ao contrário do que a maioria das pessoas pensa vegetarianos não vivem só de salada. Se eu comesse só uma salada certeza que ficaria morrendo de fome. Pensei em fazer uma torta de legumes para comer com a salada, mas com o calor que fez hoje optei por utilizar o forno somente quando necessário para atender os pedidos da confeitaria. Foi quando pensei em fazer um cuscuz paulista, vegetariano é claro, pois é um prato ridiculamente fácil de fazer, é naturalmente sem glúten e sem lactose e além de tudo é mais gostoso comer geladinho. Com saladinha ia ficar perfeito.
Geralmente o cuscuz vai palmito, peixes tipo sardinha ou camarão, cebola, tomate, pimentão, ervilhas e ovos cozidos. Abri o armário e a geladeira e eu não tinha palmito, pimentão e ervilhas. Peixe ou camarão eu não como por ser vegetariana e ovos eu evito bastante. Praticamente 80% das minhas refeições são veganas. Sobrou apenas a cebola e o tomate que eu tinha em casa e ainda era tomatinho cereja. Pensei em desistir, mas optei por fazer com o tomate, cebola e uma abobrinha que eu tinha na geladeira. Ficou maravilhoso!!!!! Não imaginei que esse cuscuz improvisado ia ficar tão bom.
Uma receita extremamente fácil, bem barata, sem glúten, vegana e leve para esse calor horrível....

Ingredientes:
1 abobrinha média
1 cebola média
1 caixinha de tomatinhos cereja
3 xícaras de farinha de milho amarela
1/4 xícara de salsinha
3 xícaras de água
Sal e temperos a gosto 
Azeite


Modo de preparo:
Pique os legumes. Deixe alguns tomatinhos para decorar o fundo da forma. Refogue a cebola com um pouco de azeite. Depois refogue a abobrinha e o tomate. Acrescente os temperos. Acrescente a salsinha, a farinha e a água. Misture bem e cozinhe em fogo baixo por cerca de uns 5 minutos. Acerte o sal. 
Numa forma antiaderente (eu usei a forma de cupcakes). Coloque uma rodela dos tomatinhos no fundo da forma para enfeitar. Coloque a massa do cuscuz e aperte bem para não ficar espaços e ar no meio do cuscuz. Leve para a geladeira e após gelado desenforme e sirva.
A receita deu certinho 12 unidades na forma para cupcakes.




sábado, 4 de outubro de 2014

Pão de quinua de frigideira

Bom dia!!! Mais um pãozinho de frigideira rápido para fazer de manhã. Ultimamente com a correria não tenho tido muito tempo de fazer pães então tenho feito esse pãozinho de frigideira que fica pronto em 15 minutos no máximo. Eu preparo a massa rapidinho de manhã e já deixo na frigideira enquanto me troco.
É muito saudável pois vai quinua, linhaça, farinha de arroz, nenhuma gordura e nenhum tipo de goma como os pães sem glúten costumam ter.
A receita original dessa receita vai quinua germinada, que você tem que deixar de molho duarante a noite para fazer o pão de manhã, mas na maioria das vezes eu esqueço completamente de deixar a quinua de molho, então adaptei a receita para utilizar quinua cozida. Eu cozinho uma xícara de quinua de deixo na geladeira para utilizar durante a semana. 
É importante ter uma frigideira pequena para fazer essa receita, daquelas de fritar um ovo, ou se for utilizar uma frigideira maior, utilizar o dobro da receita para ter um pão não muito fininho.

Ingredientes (rende 1 pão pequeno do tamanho de uma panqueca americana)

2 colheres de sopa de quinua cozida
1 colher de sopa de linhaça
1/2 xícara de água
6 colheres de sopa de farinha de arroz
2 colheres de café de fermento químico
1 pitada de sal

Modo de preparo:
Colocar a linhaça e a água em um recipiente e esperar 5 ,minutos para soltar o gel da linhaça. Misturar bem  todos os outros ingredientes e colocar numa frigideira antiaderente (se quiser pode colocar um fiozinho de azeite). A consistência da massa é um mingau grosso. Leve ao fogo baixo. Tampar a frigideira de deixar cozinhar até dourar o lado de baixo. Virar o pãozinho e dourar o outro lado. 


domingo, 28 de setembro de 2014

Pão de batata irlandês sem glúten e sem lactose

Acordei hoje de manhã morrendo de fome e percebi que não tinha nenhum pão em casa, nem congelado. Quem não pode comer glúten não pode sair correndo para uma padaria para comprar um pãozinho fresquinho já pronto. Em geral conseguimos comprar pão sem glúten em lojas de produtos naturais, que não costumam abrir de Domingo e muito menos as 8h da manhã no Domingo que foi a hora que eu acordei (sim é cedo para acordar mas meu relógio biológico é assim...).
Fazer pão ia levar umas duas horas e eu estava com a barriga roncando.
Abri a geladeira e achei uma batatas cozidas que sobraram do jantar. Foi quando me lembrei de um pão de batata irlandês que tinha visto em um programa da BBC. Também é conhecido como panqueca de batata ou Fadges em um certa região da Irlanda.
A Irlanda é grande produtora de batata e no século XVII com a pobreza e falta de alimentos, muitos irlandeses plantavam batata em seu próprio jardim, o que tornou a batata a base principal da alimentação na Irlanda. O pão que era antes a base de muitas refeições foi substituído por um pão de batata feito na frigideira, que levava pouca farinha ou até mesmo nenhuma farinha. A farinha de trigo era muito cara e rara nesta época e foi a solução que os irlandeses, principalmente os mais pobres, encontraram para substituir o pão tradicional. Bem mais tarde por volta de 1820 apareceu uma praga que devastou os campos de batatas na Irlanda e causou a "grande fome" entre 1845 e 1852, matando cerca de um milhão de pessoas que não tinham o que comer. 
Até hoje, a batata continua sendo o alimento principal na Irlanda e acompanha todas as refeições. Meu marido morou na Irlanda por 2 anos e disse que era praticamente impossível encontrar em restaurantes irlandeses um prato sem batata. Seria como nosso arroz e feijão.
Bom, chega de história e vamos a receita. As receitas deste pão de batata são bem simples e a maioria só vai batata, farinha e sal. Substitui a farinha de trigo pelo Mix Pan da Schar e fiz um receita bem gostosa que ficou pronta em 15 minutos. Não vai fermento.

Ingredientes (rende 4 pãezinhos):
1 xícara de batata amassada
1 colher de sopa de creme vegetal 
1/2 xícara de farinha mix pan da Schar 
1 fio de Óleo ou azeite para fritar
Sal a gosto

Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes menos o óleo ou azeite. Faça 4 bolinhas de massa. Esquente uma frigideira em fogo médio com o óleo. Coloque as bolinhas e pressione contra a frigideira para formar uma panqueca. Na minha frigideira cabiam 2, mas tive que fazer meio oval. Deixe dourar de uma lado e depois vire com ajuda de um espátula. Quando os dois lados estiverem dourados está pronto para servir. Você pode servir com creme vegetal, requeijão sem lactose, cream cheese de soja da Tofutti ou o que preferir. Da até para fazer recheado. É só amassar uma bolinha de massa, colocar o recheio no meio e amassar outra bolinha de massa em cima do recheio. 


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Massa básica para pão branco sem glúten, sem lactose e vegano

Com uma pequena adaptação em uma receita que eu já fazia consegui uma receita base de pão branco que pode ser utilizada para fazer pão de forma, Baguette, pão de hambúrguer, pão de hot dog, etc... Fica uma massa bem leve e com gosto bem próximo ao pão com glúten. E o melhor... Não precisa esquentar como a maioria dos pães sem glúten. 
Fiz mini pãezinhos redondinhos com essa receita e servi num chá de cozinha mini sanduíches embalados individualmente. Fiz a embalagem parecida com os mini sanduíches comprados na padaria e coloquei numa cestinha também parecida com a fornecida pela padaria. Eu perguntei no final do chá se alguém sabia qual era o sanduíche sem glúten e ninguém notou a diferença. Já é a segunda vez que eu faço esse pão em um chá de cozinha e é um sucesso. Da outra vez fiz a versão integral com linhaça e um pão redondo grande que parti em pedacinhos, mas dessa vez parece que fez mais sucesso. Não sobrou nenhum na cestinha para contar história...
A receita rende dois pães de forma (não encher mais de metade da forma). Se for usar outras formas coloque pouca massa pois ela cresce muito. Eu coloco normalmente somente o fundinho da forma com ajuda de um saco de confeitar.


Ingredientes 
2 xicaras + 4 colheres de sopa de farinha mix pan da schar
1 xícara de farinha de arroz
1 sache de 10g fermento biologico seco
4 colheres de sopa de azeite
1 colher de sobremesa de sal
2 colheres de sopa de açúcar
3 xícaras de água morna
1 colher de sobremesa de vinagre de maçã

Modo de preparo:
Misturar a água, açucar, fermento e 4 colheres de sopa da farinha da schar. Cobrir  com papel filme e esperar 15 minutos para formar a esponja.
Misturar o restante dos ingredientes e adicionar a esponja. Bater com a batedeira por cerca de 3 minutos todos os ingredientes. Colocar nas formas untada com creme vegetal e farinha de arroz.
Colocar as formas com massa no forno desligado junto com uma forma ou refratário cheio de água fervente. Isso ajudará seu pão a crescer e manterá o forno úmido, o que ajuda na hora de assar o pão. Manter no forno desligado aquecido pela água por cerca de uma hora ou até dobrar de tamanho. Cuidado para não crescer muito. Retire todas formas do forno e acenda o mesmo em cerca de 250 C por cerca de 5 minutos para pré-aquecer o forno. Coloque os pães assar. Asse até dourar, cerca de 45 minutos. Eu retiro o pão de hambúrguer um pouco antes para não deixar muito crocante. 
Pode congelar depois de assado.


domingo, 21 de setembro de 2014

Cream cheese da Tofutty

Bom dia nesse domingo chuvoso em São Paulo. Não dá nem vontade de sair de casa, em compensação dá vontade de comer coisas gordas. Ontem estive estive no restaurante PF Chang's e tinha várias pessoas comendo cheesecake com calda de frutas vermelhas de sobremesa. Eu nunca comi cheesecake porque o gosto do cream cheese sempre me deixou enjoada então nunca nem tentei, mas ontem fiquei com muita vontade. É possível que seja culpa das frutas vermelhas pois eu não consigo resistir a uma foto de doces que tenha frutas vermelhas. Fico com água na boca. E o cheesecake de ontem parecia um foto de revista. Era de "comer com os olhos". Até pensei em tomar um Lactaid para comer, mas também tem glúten então desisti.
Cheguei em casa e fui procurar receitas de cheesecake vegano e foi quando encontrei várias receitas com o cream cheese da Tofutty, que é um cream cheese vegano feito de soja.
Eu sempre vejo esse cream cheese nas lojas de produtos naturais, mas sempre fiquei com pé atrás pois tem muita gente que diz que não é saudável (parece que tinha gordura hidrogenada, mas mudaram a formulação) principalmente porque é cheio de goma xantana, mas pensando bem todo o pão sem glúten é cheio de goma xantana e nunca me fez mal, então resolvi tentar o cream cheese.
Acordei cedo nesse dia feio e apesar da chuvinha fina peguei meu guarda-chuva pink e fui até o Emporium São Paulo comprar o cream cheese. Como todos os produtos para quem tem restrição o preço é um absurdo. 
Cheguei em casa e provei puro. Não foi muito legal. A primeira impressão é boa, a consistência é maravilhosa realmente de um cream cheese, mas depois ficou um gosto um pouco amargo. Tentei com o pão e não fiquei com esse gosto amargo. Não sei o porque mas com o pão funciona bem. Não me deu enjôo como o cream cheese de leite de vaca dava. 
Estou ainda considerando muito se vou ou não fazer o cheesecake porque o preço vai sair absurdo, talvez eu faça um bem pequeno só para provar...
Não sei dizer se esse produto é saudável, mas para quem sente falta do cream cheese super indico pois é muito gostoso.


sábado, 20 de setembro de 2014

Comendo fora PF Chang's

Hoje foi com grande prazer que conheci o restaurante PF Chang's em São Paulo. A PF Chang's é uma rede de restaurantes asiático que existe em alguns países e chegou a pouco tempo no Brasil. Para quem gosta de comida apimentada é um prato cheio. 
A comida é boa, mas o que eu achei o máximo é que o cardápio tem identificação dos pratos que são apimentados, dos que são vegetarianos e dos que podem ser feitos sem glúten. É o primeiro restaurante que eu vejo aqui no Brasil que tem esse tipo de identificação no cardápio. Tinha que ser um restaurante de uma rede internacional... Os restaurantes brasileiros tem muito a aprender.




domingo, 14 de setembro de 2014

Blog de cara nova e novidades... Confeitaria Vivi Sem Lactose

O blog Vivi sem lactose está de cara nova e trás uma novidade... a recém inaugurada confeitaria da Vivi Sem Lactose.
Fui cake designer e doceira por alguns anos, mas as restrições alimentares fizeram me afastar das mesas de doces que eu tão amava fazer. Como poderia fazer bolos e doces com farinha de trigo e leite se são dois ingredientes que eu não posso provar?
Depois de buscar receitas alternativas sem glúten e sem lactose volto ao mercado confeiteiro com doces diferentes dos convencionais, mas tão gostosos quanto. Não é porque alguém tem uma restrição alimentar que não pode ter uma mesa de doces linda cheia de doces gostosos.

visite nosso site: www.vivisemlactose.com.br

Não possuímos loja física.
Trabalhamos apenas com produtos sob encomenda e atendemos apenas na cidade de São Paulo.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Pizzaria sem glúten: Sala Vip

Recentemente me mudei para o bairro de Moema em São Paulo e em busca de lugares para comer perto do meu apartamento e descobri uma pizzaria alguns quarteirões da minha casa que tem pizza sem glúten. Não consegui acreditar!! Pizza de pizzaria sem glúten?? Um sonho realizado!!
A Pizzaria chama-se Sala Vip, que é uma pizzaria bem conhecida em São Paulo e que tem diversas unidades. O preço é super justo, a pizza com massa sem glúten tem um valor adicional de apenas R$ 5 no valor da pizza de farinha de trigo. Eles utilizam uma pedra exclusiva para as massas sem glúten mas não tem como garantir a não contaminação cruzada, que convenhamos é impossível num ambiente como uma pizzaria. 
Fiquei tão feliz com a descoberta que me arrisquei a pedir metade da pizza com queijo. Pedi metade sabor champignon que vinha mussarela e provolene e metade do sabor Provance que era abrobrinha também com mussarela e provolene, mas na metade de abrobrinha pedi para vir sem queijo, que na verdade seria só de abrobrinha.
Chegou minha pizza, peguei meu Lactaid e comi vários pedaços. A pizza é maravilhosa, lógico que não se compara à pizza de farinha de trigo, mas estava divina. Fiquei desacreditada. 
Me arrependi um pouco de ter pedido com queijo. Eu raramente como produtos lácteos (mesmo se for sem lactose) e limito muito o uso do Lactaid pois acaba com meu estômago. Fico salivando muito e enjoada. Não sei bem se é uma reação à enzima lactase ou o fato do queijo ser muito oleoso e eu não estar muito acostumada à gordura de fonte animal.
Da próxima vez vou pedir somente sem queijo e ficará perfeita!!

Aviso para os veganos: A massa leva ovo. 


sábado, 6 de setembro de 2014

Padaria de produtos sem glúten e sem lactose: Lilori

Hoje estive na recém inaugurada padaria sem glúten e sem lactose, a padaria Lilóri.
Comprei um pãozinho de cada tipo que eles tinham, comprei também quiche e pizza congeladas.
Já no carro vim comendo o pãozinho de azeitona que é bem gostosinho. Comi também uma pontinha do pão Lilóri que seria um "pão francês" que é gostoso, não vai substituir nunca o pão francês com glúten, acho que nunca vou achar um substituto, mas é um pão muito bom.
Só o preço que não me agradou, assim como os produtos sem glúten em geral é bem caro.
Não é tão longe da minha casa, mas depende muito de como os produtos congelados serão para eu decidir se freqüentaria regularmente ou não por causa da distância, mas se ficasse bem próximo da minha casa com certeza passaria para comprar os pães.
Estava lotado então não consegui comer nada na hora mas é um lugar bem agradável para almoçar ou tomar um lanche.


domingo, 31 de agosto de 2014

Almoço de Domingo: Risoto de Limão Siciliano, legumes grelhados ebatatinha noisette

Hoje quando acordei estava um dia tão lindo, calor demais para meu gosto, mas um dia lindo. Fui levar minha cachorrinha para passear na praça em frente ao palácio do governo no Morumbi. Voltei para casa perto da hora do almoço e fiquei com muita vontade de fazer um risoto de limão siciliano, que é um risoto bem leve e refrescante para dias quentes. Enquanto o risoto estava cozinhava o tempo virou completamente. Começou a ventar e chover muito. Parecia completamente outro dia, que combinaria com um risoto mais pesado como de cogumelos que tem mais cara de inverno. Eu ia fazer de acompanhamento legumes grelhado e uma saladinha, mas para tentar deixar o prato um pouquinho mais "pesado" coloquei no forno umas batatinhas noisettes que eu tinha no freezer.
São Paulo é assim, num mesmo dia tem as 4 estações do ano. 

Risoto de Limão Siciliano (para duas pessoas)
4 punhados de arroz para risoto 
1 limão siciliano grande
Azeite 
Sal a gosto

Modo de preparo:
Refogue o arroz em um pouco de azeite. Raspe a casca do limão no ralador, tomando cuidado para não ralar até a parte branca. Quando os grãos estiverem com as pontas transparentes jogue o sal (se quiser pode usar outros temperos, mas nesse risoto gosto de usar só sal), mexa e acrescente água até um dedo acima do arroz. Cozinhe até quase secar a água e acrescente o suco do limão inteiro e deixe cozinhar até case secar a água. Caso os grãos ainda estiverem um pouco duros acrescente água aos poucos até cozinhar bem e chegar num ponto em que os grãos estão bem cozidos mas ainda sobrou um pouco de água, deixando o risoto bem cremoso. Acrescente mais azeite e sirva.





sábado, 30 de agosto de 2014

Creme vegetal: Delicia Canola

Bom dia!!! Essa semana encontrei um creme vegetal que tem uma consistência e gosto muito mais parecidos com as margarinas que contém leite e até mais próximo da manteiga do que a Becel Azul que é o creme vegetal mais conhecido. Esse novo creme vegetal é a Delícia Canola, uma do pontinho roxo.
Para começar o meu sábado sem glúten e sem lactose comi torrada de pão de forma sem glúten com  Delicia Canola que me lembrou demais o pão com manteiga que eu podia comer anos atrás.  
Eu gosto muito de utilizar Becel nas receitas, acho que substitui bem a margarina comum apesar de ter mais água, o que é fácil de ajustar nas receitas, mas não sou muito fã de passar Becel no pão. É um ótimo produto e quando eu ainda conseguia (ou insistia) em comer pão com glúten eu passa no pão sem problemas, mas agora que só posso comer pão sem glúten se passar Becel o gosto não me remete mais ao pão com manteiga. São muito gostos e texturas diferentes para ficar parecido com o "tão amado" pãozinho com manteiga.
Já a Delícia Canola eu achei que em gosto substitui melhor a manteiga. Ainda não testei em receitas mas acho que pela consistência os resultados também serão melhores.
Na versão com sal está mencionado que pode conter traços de leite, mas na versão sem sal não. Não sei se eles estão atualizando as embalagens ou se realmente só a versão com sal passa na mesma máquina que produtos com leite, mas para pessoas com alergia à proteína do leite de vaca é melhor evitar esse produto. Para quem tem só intolerância à lactose não há problemas em consumir produtos com traços de leite.


sábado, 23 de agosto de 2014

Almoço de sábado: Risoto de abóbora, shimeji e batata noisette

Adoro risoto e por incrível que pareça é muito fácil de fazer. As pessoas morrem de medo de fazer risoto em casa porque acham que é muito complicado, mas na verdade é muito simples. O que seria mais difícil é acertar a quantidade de água, mas eu acho que colocando pouca água e ir acrescentando a medida que está quase cozido é jeito mais fácil de controlar o ponto.
Para o almoço de hoje resolvi fazer um risoto de abóbora que é o um dos prediletos do meu marido. Na verdade ele gosta de risoto de abóbora com carne seca, mas sendo casado com uma vegetariana ele já acostumou que em casa ele raramente irá comer carne. 
Para acompanhar meu risoto fiz shimeji refogado no azeite batatinhas noisettes que são umas bolinhas de massa de batata, sem glúten e sem lactose que são encontradas no setor de congelados dos supermercados. Você pode fritar as noisettes mas eu acho bem mais gostoso e sem dúvida mais saudável assar no forno. 

Ingredientes risoto de abóbora
2 xícaras de abóbora ralada
1 xícara de arroz para risoto
1 cebola média
Azeite
Sal e temperos a gosto
Água 

Modo de preparo
Pique a cebola e refogue no azeite em fogo alto. Acrescente a abóbora e refogue, depois o arroz e refogue um pouco mais. Coloque o sal e temperos e por ultimo a água, até cobrir um dedo a mais do nível do arroz. Eu gosto de usar água fria mas pode ser utlizada água fervente. A única coisa que muda é o tempo de cozimento. 
Leve a fogo baixo com a panela semi tampada. É importante utilizar uma panela grande com fundo reto, mas que a quantidade de risoto não seja grande. Cozinhe até deixar os grãos bem macios e não seque totalmente a água como fazemos com nosso arroz. Se a água secar antes de cozinhar os grãos, vá acrescentando água aos poucos até cozinhar totalmente o arroz. Precisa ficar bem cremoso. Coloque um pouco de azeite e sirva em seguida. O risoto não fica muito legal depois que esfria e é requentado, então o ideal é servir na hora.



sábado, 16 de agosto de 2014

Receita sem glúten e sem lactose: Baguette

O mais difícil de parar de comer glúten é não comer um bom pão. Os pães de forma até que são bem substituídos pelos pães de forma sem glúten, mas baguete e pão francês são impossíveis de substituir. Em minha busca por receitas de baguete francesa no Pinterest encontrei diversos sites de receitas sem glúten em inglês, e praticamente todos tinham a mesma receita de baguete francesa. Já havia visto essa mesma receita em alguns sites brasileiros também. Depois de ver tantos comentários elogiando o pão resolvi tentar. Realmente é um pão bem gostoso, com uma casquinha crocante, mas a massa dentro é bem mais grudenta que de uma baguete com glúten. Para quem não pode comer uma boa baguete essa receita é uma ótima opção.
Ainda vou tentar algumas mudanças na receita para fazer a minha versão da baguete. Se conseguir um bom resultado posto aqui no blog. 
Para um resultado parecido com uma baguete é necessário usar calha de espumante para assar. Essa receita rende duas baguetes então será necessário duas calhas.

Ingredientes:
2 xícaras de farinha de arroz
1 xícara de polvilho doce
1 1/2 xícara de água morna
3 claras de ovo (bata um pouco com o garfo até formar um pouco de espuma)
10g de fermento biológico 
3 colheres de sopa de creme vegetal (a receita original vai manteiga derretida)
2 colheres de sopa de açúcar 
1 colher de sopa de goma xantana
1 colher de sobremesa de vinagre de maçã 
1 colher de sobremesa de sal

Modo de preparo:
Misture o açúcar, fermento e a água. Tampe e deixe descansar por cerca de 20 minutos ou até formar uma espuma bem grossa.
Coloque na tigela da batedeira a farinha de arroz, pouvilho, goma xantana e o sal. Misture bem com um batedor de arame.
Acrescente o creme vegetal, o vinagre, a mistura de fermento e as claras de ovo. Misture bem e bata com a batedeira na velocidade máxima por 3 minutos.
Unte as calhas com creme vegetal e farinha de arroz e coloque metade da massa em cada uma. Leve ao forno desligado com uma forma cheia de água fervente para deixar o pão crescer até dobrar de tamanho (cerca de uns 30 minutos dependendo da temperatura). Não deixe crescer demais. Quando dobrar o tamanho já podem ser colocadas para assar.
Retire as calhas do forno e pré-aqueça o forno em 250C por cerca de uns 5 minutos. Coloque as calhas novamente no forno com uma pequena forma ou ramequim com água para manter a humidade do forno que ajudará a formar a casquinha.
Pode até ser congelada ou mantida na geladeira, mas sempre antes de comer o ideal é aquecer no formo para deixar a casquinha crocante mesmo se for mantida ao ar livre.








domingo, 10 de agosto de 2014

Receita de bolo de chocolate sem glúten e sem lactose

Feliz dia dos pais!!!!!
Para comemorar o dia dos pais (meu pai é chocolatra) e o aniversário da minha tia (que também tem restrição alimentar) fiz um bolo de chocolate sem glúten e sem lactose com brigadeiro de leite condensado de coco. 
Usei uma receita antiga de bolo de chocolate que utilizava farinha de trigo e substitui pela farinha Mix Dolce da Schar. Ficou ótima. O gosto ficou muito parecido com o da receita original, mas ficou bem mais seco. Molhei o bolo na montagem com leite de arroz, mas utilizei a quantidade de líquido que utilizava no bolo com farinha de trigo. Para esta receita sem glúten o ideal é utilizar o dobro para o bolo não ficar seco.
A receita do brigadeiro é do blog Deli Art Cake Creations.

Ingredientes Bolo de Chocolate:
3 ovos caipiras orgânicos
1/2 xícara de óleo vegetal
1 xícara de açúcar
1/4 xícara de cacau em pó
2 xícaras de farinha Mix Dolce Schar
1 xícara de água fervendo
1 colher de sopa de fermento em pó

Modo de preparo:
Pré-aqueça o forno em 230 graus. Ferva a água.
Unte uma forma redonda de 20x7cm com creme vegetal e pouvilhe farinha de arroz.
Coloque em uma travessa os ovos e o óleo e bata com um batedor de arame. Adicione cada ingrediente nesta ordem batendo bem para incorporar: açúcar, cacau em pó, água, farinha, fermento. Coloque na forma e leve ao forno por cerca de 40 minutos ou até assar bem (espete um palito para ver se está bem assado. Se o palito sair limpo estará assado por dentro).


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Requeijão sem lactose Lacfree da Verde Campo

Acho que um dos produtos mais esperados pelas pessoas com restrição à lactose é o requeijão sem lactose. Na feira 5o. Glúten free e 3o. Zero lactose na semana passada tive oportunidade de conhecer o requeijão sem lactose da Verde Campo, da linha de queijos Lacfree. 
Achei gostoso, mas não sou fã de requeijão. Quando era criança não conseguia de jeito nenhum comer requeijão, mesmo muito antes de minha intolerância se manifestar. O gosto de requeijão me causava muito enjôo. 
Apesar de não ser muito fã de requeijão, usei em algumas receitas que ficaram muito boas. Até usei numa pizza de cogumelos que ficou divina. 
Meu marido que tem uma intolerância à lactose leve e é apaixonado por requeijão amou. Comeu praticamente os dois potes que comprei sem passar nem um pouco mal. 
Achei para comprar no Mundo Verde do Morumbi, mas acredito que logo será vendido em todas as lojas da rede e depois nos outros lugares que já vendem os produtos da linha Lacfree.


domingo, 3 de agosto de 2014

Bem casado sem glúten e sem lactose da Serendipia

O primeiro produto que vou postar, que comprei na feira 5o. Glúten free, foi o bem casado sem glúten e sem lactose da Serendipia. 
A Serendipia é uma bakery que faz doces sem glúten e sem lactose sob encomenda. Ela estava com um stand na feira com a degustação de alguns doces e estava vendendo bem casado com recheio de leite condensado de coco com nozes ou pistache. Como eu não resisto a nada com pistache, comprei um monte. 
Quando eu era pequena, bom casado era um dos meus doces favoritos. Eu pegava um monte nos casamentos, era vergonhoso. Quando comecei a trabalhar em casamentos alguns anos atrás, achei que ia morrer de tanto comer bem casado, mas simplesmente enjoei. Depois vieram as intolerância e faz anos que não comia um bem casado.
Não consegui provar o bem casado ontem depois que voltei da feira porque comi tanta amostra de produtos que não cabia mais nada. Comi de sobremesa hoje no almoço. Estava bem com o pé atrás, principalmente por causa do leite condensado de coco, pois não sou fã de doce com coco, mas o sabor do coco estava bem suave e o bem casado estava uma delícia. Poderia ser um pouquinho mas molhadinho, mas estava muito bom mesmo. A casquinha de açúcar estava perfeita. 
Fiquei arrependida de comprar só 6, mas por outro lado foi até melhor eu não ter provado na feira ou iria ter comprado 3 vezes mais e estaria rolando agora rsrsrsrs.
Ah... Tinha também duas opções de massa, baunilha e chocolate. As duas eram boas, mas baunilha era a melhor.
Super recomendado.


sábado, 2 de agosto de 2014

5o. Glúten Free e 3o. Zero Lactose

Estive hoje na feira glúten free e zero lactose. Estava bem ansiosa para esse evento chegar pois imaginei que ia encontrar um monte de novidades e produtos que eu nunca vi, mas a maioria dos produtos já são bem conhecidos no mercado. Apesar de serem poucas, as novidades foram muito boas. 
Comi bastante amostras, comprei alguns produtos e até ganhei algumas amostras para levar para casa. Em geral eu gostei do evento apesar de achar que o preço para participar era muito caro.
Aos poucos vou postando os novos produtos que provei na feira, principalmente depois de descobrir onde comprar os novo produtos. 


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Receita sem glúten: Yakisoba

Yakisoba é um prato super fácil de fazer em casa, que pode ser feito sem glúten e em diversas versões diferentes, vegetariano, com carne, frango, camarões, etc... Aqui em casa eu faço sempre vegetariano apesar do meu marido não ter adotado o mesmo estilo de vida que eu. É o tipo de prato único que não vegetarianos comem sem reclamar da falta de carne rsrsrsrs.
Existem pelo menos três opções macarrão sem glúten que podemos utilizar para fazer o Yakisoba sem glúten. Pode ser feito com Espaguetti de milho ou de arroz, ou ainda pode ser feito de Bifum. O Bifum é um macarrão de arroz bem fininho, sem glúten, que são servidos em restaurantes chineses como uma "variação" do Yakisoba. Apesar de ter essa opção com macarrão sem glúten nos restaurantes chineses o prato em si não é sem glúten pois em geral o molho é engrossado com farinha, então cuidado! Não se anime para pedir esse prato em restaurantes se você não pode consumir glúten. O melhor jeito, e mais seguro, é fazer em casa, mas fica melhor se você tiver uma panela Wok.

Ingredientes para duas pessoas:
1 pacote de legumes para Yakisoba (facilmente encontrados em supermercados)
1 cenoura
1/2 maço de couve flor
1/2 maço de brócolis ninja
1/2 pacote de Espaguetti sem glúten
1/2 xícara de molho shoyo
1 colher de sopa de maisena
1 colher de sopa de óleo de gergelim
Óleo de soja
1 xícara de água 


Modo de preparo:
Separe as folhas dos legumes do pacote para Yakisoba.  Pique os legumes e refogue na Wok com um pouco de óleo de soja e 1/2 colher de óleo de gergelim. Após os legumes ficarem ao dente adicione as folhas e tampe a Wok para as folhas murcharem. Adicione metade do molho shoyo. Retire os legumes da Wok e cozinhe o macarrão nela conforme instruções do fabricante. Escorra o macarrão. Coloque na Wok o restante do óleo de gergelim e do shoyo, adicione a água e a maisena e mexa bem. Leve ao fogo baixo até engrossar. Adicione o macarrão e misture. Coloque os legumes por cima e sirva.

Na minha foto só da para ver legumes, mas embaixo tem macarrão apesar de não parecer rsrsrsrs 





quinta-feira, 17 de julho de 2014

Produto sem lactose: queijo labneh Casa da Ovelha

Depois de pão a segunda coisa mais difícil de encontrar sem glúten e sem lactose são produtos para passar no pão. Tirando as geléias já são naturalmente sem glúten e sem lactose, as opções salgadas são bem restritas. Temos o creme vegetal (Becel), alguns patês de soja que nem sempre são bons e maionese. 
Encontrei esses dias um queijo cremoso que serve de uma ótima base para patês, apesar do preço ser um pouco alto. É o queijo Labneh da casa da ovelha. Esse queijo não é naturalmente se. Lactose. Na preparo do queijo é utilizada enzima lactase para fazer a quebra da lactose.
Comprei em duas versões ( acho que são oferecidas 3 opções). Uma das versões foi a sabor natural, que eu usei como base de patê de azeitonas pretas ea outra versão foi com zaatar que é um tempero árabe que eu adoro. Esse segunda lembra muito o chancliche que eu adorava.
Na versão natural usei também para comer junto de goiabada. Ficou uma delícia.




quarta-feira, 9 de julho de 2014

Produto sem glúten e sem lactose: biscoito de pouvilho Zaperllom

Pode parecer que eu abandonei o blog, mas na verdade não tive como fazer nenhuma receita nos últimos 10 dias e nem sair para comprar nenhum produto. O motivo do abandono do blog foi uma crise de pedra no rim que me levou 3 vezes ao hospital em uma semana. Nossa como dói!!!!! 
Agora livre da pedra posso voltar a testar receitas, mas como ainda estou em recuperação hoje vou apenas mostrar um produto que encontrei no Emporium São Paulo. 
Eu já tinha visto esse biscoito na Chocolandia mas não me recordo se cheguei a comprar ou não.
Já provei muitos biscoitos de pouvilho sem lactose, principalmente porque biscoito de pouvilho é meu salgadinho favorito, mas esse é de longe o mais gostoso.
Apenas o salgado é sem lactose. O doce e o sabor queijo tem leite, mas como todo biscoito de pouvilho não contém glúten.


sábado, 28 de junho de 2014

Receita sem glúten e sem lactose: torta de iogurte de liqüidificador

É possível fazer receitas salgadas com uma farinha que chama Mix Dolce? Sim é possível porque apesar da farinha da Schar chamar Mix Dolce ela não tem nenhum tipo de açúcar ou adoçante. Depois de fazer várias experiências com as farinhas Mix Pan e Mix Dolce da Schar percebi areal diferença entre as duas. A Mix Pan é boa para fazer receitas com fermento biológico e a Mix Dolce é boa para fazer receitas com fermento químico.
A receita de torta de liqüidificador que eu fiz com a Mix Dolce ficou tão, mas tão gostosa que servi fria com salada para alguns familiares e ninguém percebeu que não era uma torta com farinha de trigo, e ainda ficou mais gostosa fria do que quente, o que é bem difícil de acontecer nas receitas sem glúten. 
A torta acabou em minutos.
O recheio pode ser feito de uma infinidade de sabores. Eu como vegetariana fiz de legumes e ficou perfeita.

Ingredientes:
3 ovos orgânicos caipiras
10 colheres de sopa de farinha Mix Dolce da Schar
2 colheres de sopa de farinha de arroz
1 pontinho de iogurte sem lactose da Danúbio (o pontinho azul, sem sabor)
1 medida do pontinho de iogurte de água
Sal a gosto
1 colher de sopa de fermento
1/2 xícara de óleo de girassol
Recheio a gosto

Modo de preparo:
Colocar todos os ingredientes no liqüidificador com exceção do fermento e recheio. Bater por cerca de 2 minutos, até misturar bem todos os ingredientes. Adicionar o fermento e pulsar algumas vezes até misturar todo o fermento. Colocar numa forma retangular untada com creme vegetal e enfarinhada com farinha de arroz. Espalhar o recheio por cima de toda a massa e levar ao forno pré-aquecido em 250C por cerca de 25 minutos ou até dourar o topo.


terça-feira, 24 de junho de 2014

Iogurte sem lactose da Danúbio

Sim é muito ruim ter restrições alimentares, mas nos dias de hoje tem tanto produto para pessoas com restrições que não sentimos falta de quase nada... Quase nada pois ainda não conseguiram fazer um pão gostoso com pão francês... Aí como me faz falta... Mas deixando o pão um pouco de lado, o restante dos produtos para quem tem restrição que encontramos hoje no mercado são muito bons e semelhantes aos produtos comuns, mas com um preço mais salgado. 
O produto de hoje é um Iogurte sem lactose que é bem gostoso que me lembra o Iogurte Grego que comi  fora do Brasil anos atrás (o iogurte grego daqui é adoçado e completamente diferente do iogurte grego que tem nos EUA). Iogurtes são muito importantes para quem tem síndrome do intestino irritável pois possuem probioticos que são importantes para manter a flora saudável. 



sábado, 21 de junho de 2014

Linha de queijos sem lactose: Sinlact Balkis

O post de hoje é de uma das minhas linhas de produto favoritas, a linha de queijos sem lactose Sinlact da Balkis. 
Quando descobri minha intolerância a lactose e o médico me cortou todos os produtos lácteos foi extremamente difícil. Eu já não consumia leite desde criança pois ficava enjoada, mas um queijinho eu amava. Foi muito mais difícil do que parar de comer glúten e carnes animais (acho que esse segundo como foi opção não foi nem um pouco difícil).
Eu consumi por um tempo o Mandiokejo, que apesar de muito gostoso não é a mesma coisa que queijo. Você não pode comer Mandiokejo frio por exemplo. Sempre tem que ser cozido. Eu ainda gosto bastante de usar Mandiokejo em algumas receitas ao invés de queijo, mas o sanduíche tem que ter um queijo de verdade.
A linha Sinlact tem até queijo coalho, que é o único na minha opinião que é mais caro do que o queijo com lactose. Os outros produtos tem um preço bem parecido com o queijo com lactose.
Ainda não provei o queijo branco, mas como nunca gostei de queijo branco eu nem tento.
O interessante é que antes de excluir o glúten da dieta eu não conseguia consumir nemhum produto dessa linha. Eu tinha uma reação, que era leve, mas era um incomodo. O médico disse que o que acontecesse é que o glúten ajuda no processo inflamatório de quem tem síndrome do cólon irritável e existem estudos que dizem que mesmo produtos sem lactose podem causar alguma reação pois quando inflamado o intestino fica sensível também a caseína que é a proteína do leite de vaca. Eu não sei se esse estudo realmente conseguiu descobrir alguma coisa concreta, mas depois que exclui o glúten não tive mais problema nenhum para comer os queijos da Sinlact.
Ah... E também não contém glúten.



domingo, 8 de junho de 2014

Receita sem glúten e sem lactose: bolo de cenoura

Depois que descobri a farinha mix dolce da Schar desisti um pouco de tentar fazer pão. Para fazer um pão sem glúten é preciso criar uma receita totalmente diferente das receitas de pão com glúten. Até a consistência da massa é totalmente diferente, mas para fazer bolo sem glúten já é mais fácil. Com a farinha mix dolce é só substituir a farinha de trigo na mesma quantidade. 
Todas as receitas de bolo que eu testei até agora substituindo a farinha de trigo pela mix dolce além de dar super certo ficaram com a consistência igualzinha do bolo com glúten e o gosto bem parecido.
A receita de hoje é da minha mãe. Ela não é nem um pouco fã de cozinhar mas tinha meia dúzia de receitas (meia dúzia de verdade) em seu caderninho. 

Ingredientes: 
4 cenouras médias
3 ovos
2 xícaras de farinha mix dolce da Schar
1 1/2 xícara de açúcar
1 pitada de sal
1 xícara de óleo
1 colher de sopa de fermento químico

Modo de preparo:
Picar ou ralar as cenouras. Bater no liqüidificador o óleo, cenoura e os ovos até formar um creme homogêneo. Colocar a farinha, açúcar e sal em um bowl e acrescentar o creme de cenouras. Misturar bem com uma espátula e acrescentar o fermento. Mexer bem ate incorporar.
Assar em forno pré-aquecido em uma forma untada com creme vegetal e farinha de arroz. O tempo de forno depende de cada forno, mas no meu ficou cerca de 40 minutos. 



quinta-feira, 5 de junho de 2014

Produto sem glúten e lactose: wafer de chocolate da Schar

Eu sei que pareço garota propaganda da Schar, mas os produtos são tão perfeitos que não tem como não falar bem. Provalmente meu produto preferido até agora é o wafer de chocolate. Esse wafer é tão gostoso que eu realmente acho que ele é mais gostoso que os wafers com glúten que eu conhecia. Ele é bem menos gorduroso que os wafers com glúten e mais saboroso, além de não ser tão doce.
O único problema deste produto, como todos os produtos da Schar, é o preço que chega a ser mais de 5 vezes o preço de um wafer com glúten. Para quem come uma bolacha de vez em quando, como eu, vale a pena pois não chego a consumir nem um pacote por semana, mas para crianças que consomem bolachas diariamente provavelmente os pais terão um grande prejuízo... Rsrs
Cuidado na hora de comprar. A siga oferece 2 tipos de wafer, o de chocolate e o de avelã. Somente o de chocolate não tem lactose. O de avelã tem leite na composição. Na embalagem está mencionado quando é lactose free.


domingo, 1 de junho de 2014

Receita sem glúten e sem lactose: bolo de rolo

Abandonei o blog por duas semanas, mas tive um bom motivo para fazer isso, semana passada foi o casamento do meu irmão. Agora passando as festividades familiares volto à me dedicar ao blog.
Comprei ontem a farinha mix dolce da Schar. Eu já compro com frequência a farinha mix pane que realmente é perfeita para fazer pães mas não tive interesse até então de comprar a mix dolce pela questão do preço. Eu não sou muito chegada a doces apesar de adorar fazer bolos para os outros comerem. Esse final de semana, de tpm, resolvi tentar receitas doces sem glúten e esquecer um pouco as tentativas de fazer um bom pão. 
Minha primeira receita com a mix dolce foi uma das minhas favoritas e que deu muito certo, o bolo de rolo. Peguei uma receita com farinha de trigo e manteiga na internet e substitui pela farinha mix dolce e creme vegetal na mesma quantidade. Não sei se foi coincidência, pois nem mesmo testei a receita original para ver se dava certo, mas a versão sem glúten e sem lactose ficou muito gostosa e lembra bem o que eu tenho na memória como bolo de rolo.

Ingredientes
3 ovos caipiras de preferência orgânicos
100 g de açúcar + açúcar para pouvilhar
100 g de farinha mix dolce da Schar
100 g de creme vegetal + creme vegetal para untar a forma
Farinha de arroz para untar a forma
Papel manteiga
200g de goiabada mole para rechear

Modo de preparo
Em um tabuleiro para fazer rocambole unte bem com creme vegetal. Coloque o papel manteiga em cima e unte o papel novamente com bastante creme vegetal. É importante formar um boa camada de creme vegetal para a massa soltar um facilidade. Pouvilhe com farinha de arroz e reserve.
Separe as claras das gemas. Bata a clara em neve bem firme e reserve. Bata o açúcar com o creme vegetal até formar um creme homogêneo e acrescente as gemas uma a uma, batendo constantemente. Adicionar cuidadosamente a farinha para não espirrar para fora do pote da batedeira. Após incorporar bem retire da batedeira e adicione a clara e neve. Mexa gentilmente com uma espátula de silicone até incorporar bem a clara e neve, mas sem destruir totalmente as bolhas de ar. Espalhe bem a massa sobre o tabuleiro formando uma camada bem fina que cubra todo o papel. Mexa um pouco a forma para a massa espalhar uniformemente.
Pré aqueça o forno em 200g e asse por cerca de 10 minutos ou até a massa assar por inteiro mas antes de começar a dourar.
Esquente um pouco a goiabada mole no microondas para ficar mais fácil de espalhar.
Retire do forno e corte as bordas. Espalhe a goiabada por toda a massa e com ajuda do papel manteiga vá soltando e enrolando o bolo cuidadosamente para não rachar.
Espere esfriar bem e pouvilhar com açúcar.



sábado, 17 de maio de 2014

Macarrão estilo mediterrâneo sem glúten e sem lactose

Acho que a primeira preocupação de quem começa uma dieta sem glúten é o pão e a segunda macarrão. O pão realmente é uma tarefa difícil mas o macarrão não achei tão difícil assim.
Testei algumas marcas e realmente tem marcas muito boas no mercado e com preços bem variados. Existe basicamente dois tipos de macarrão sem glúten, os de arroz e os de milho. O de arroz é muito diferente do macarrão com glúten em gosto e em textura. Já o de milho não é tão diferente assim, a textura é um pouco diferente, ele quebra mais fácil depois de cozido, mas o gosto é bem próximo.
O molho é muito importante também para "disfarçar" a diferença do gosto entre o macarrão com e sem glúten. 
Um molho muito gostoso e bem fácil de fazer é o molho estilo mediterraneo. É ótimo para fazer quando você não tem tempo para cozinhar. 

Ingredientes:
1 cebola média
1 abrobrinha
1 beringela
2 tomates italianos
1 sache de molho pronto
2 colheres de sopa de salsinha picada
1/4 xícara de azeitona picada
1/2 xícara de azeite
1/2 pacote de macarrão parafuso sem glúten
Sal e temperos a gosto

Modo de preparo:
Pique a cebola, beringela, abrobrinha e azeite e coloque em uma forma em forno pré-aquecido coberto com papel de alumínio. Deixe assar por cerca de meia hora.
Enquanto os legumes estiverem no forno, refogue os tomates com um pouco de azeite e coloque  o molho com o dobro de água e temperos e cozinhe em fogo baixo. Junte os legumes assados, as azeitonas e a salsinha no molho.
Cozinhe o macarrão conforme instruções dias fabricante e misture no molho.



domingo, 11 de maio de 2014

Dia das mães com cesta de café da manhã glúten free

Feliz dia das mães!!!!
Minha mãe aderiu a dieta glúten free umas semanas atrás e ainda está em "fase de adaptação". Como o dia das mães chegou, nada melhor do que dar uma cesta de café da manhã cheia de produtos sem glúten bem gostosos para ajudar a Mamis em sua nova dieta.
Até meu irmão e meu pai entraram no café da manhã sem glúten.
A Mamis não tem problema em comer produtos que tenham lactose então comprei iogurte, queijo, requeijão, polenguinho, capuccino, todinho... Só depois que cheguei na casa dela que lembrei que eu também iria comer o café da manhã... Mas tudo bem, também tinha muitas coisas na cesta sem lactose.





domingo, 4 de maio de 2014

Receita sem glúten e sem lactose: tabule de quinua

Mais uma receita do meu cardápio árabe de hoje. Na minha opinião essa receita é até melhor que a receita original, além de ser muito mais nutritiva. Eu usei só a quinua branca, mas se usar a quinua mista vermelha e branca a aparência fica ainda mais semelhante a receita com trigo. Eu não usei cebola crua pois para mim é super indigesto, mas para quem não tem problema com cebol pode colocar um pouco também.

Ingredientes:
1/2 xícara de quinua
1 tomate picadinho
1 pepino japonês picadinho
4 colheres de sopa de salsinha picadinha
1 colher de sopa de hortelã picadinho
1 colher de café de pimenta síria
1/2 limão
2 colheres de sopa de azeite extra virgem
Sal a gosto

Modo de preparo: 
Cozinhar a quinua em água por cerca de 20 minutos. Escorrer bem e deixar esfriar.
Misturar a quinua com os demais ingredientes e deixar um pouco na geladeira antes de servir.




Receita sem glúten e sem lactose: esfirra fechada

Hoje foi dia de comida árabe aqui em casa pra variar um pouco. Eu adoro comida árabe e faço pelo menos a cada quinze dias. Desde que exclui o glúten da dieta tentei várias receitas de esfirra tanto aberta quanto fechada mas a massa ficava seca demais quebradissa. Teve uma que ficou tão dura que quase quebrei um dente rsrsrsrs.
Na receita de hoje utilizei uma massa que lembra um pouco a textura de pão de queijo, mas foi a receita que eu mais gostei até agora. Não é uma receita que tem o mesmo gosto ou textura da esfirra feita com farinha de trigo, mas achei uma boa substituta. 
Fiz as minhas com recheio de carne de soja mas pode ser utilizado qualquer recheio de esfirra: carne, frango, escarola, ricota (para quem pode comer lactose)...

Ingredientes:
2 xícaras de batata cozida e passada no espremedor
2 xícaras de polvilho doce
1 1/2 xícara de farinha mix pan da Schar + para pouvilhar na mesa
1/3 de xícara de óleo
1/2 xícara de água do cozimento da batata
1 colher de chá de Sal
Recheio a gosto

Modo de preparo:
Misturar todos os ingredientes em um bow e sovar bem a massa até incorporar totalmente as farinhas.
Pouvilhar a mesa com farinha mix pan e abrir parte da massa com um rolo de massa até ficar com cerca de 1/2 cm de altura. Não deixe a massa muito grossa para não ficar muito como massa de pão de queijo. Quanto mais fina a massa mais crocante fica.
Usar um cortador de massa redondo (eu usei um de 10cm de diâmetro). Colocar um pouco de recheio no centro e dobrar as pontas formando a esfirra. Lacre bem as pontas para não abrir no forno.
Colocar em um tabuleiro untado com creme vegetal e enfarinhado com farinha de arroz. Levar ao forno pré-aquecido até começar a dourar as pontas.